terça-feira, maio 30, 2006

Conheci-te quando tinha apenas 8 anos, tu estavas com 16...
Ainda me lembro das primeiras brincadeiras e da minha timidez, aliás bem característica.
Foi preciso visitar-te na enfermaria do hospital e ver-te receber oxigénio, com um catéter ligado ao teu pulmão, para ficar sem palavras... Estavas animado, mas eu fiquei impressionada.
Ambos sabíamos, mas nunca o tínhamos dito... E então eu fi-lo!
Gosto muito de ti! E tu disseste ser recíproco.
Não mudou nada, mas fiquei melhor...

sábado, maio 27, 2006

Nada melhor para encerrar uma semana que um bom programa cultural!
Depois de uma semana em que o assunto predominante nas aulas foi o que é o amor (tendo em conta tudo à minha volta, sem comentários…), fui assistir ao bailado em cena no Teatro Camões, no Parque das Nações, Giselle. Quem ama ou já amou vai identificar-se e emocionar-se. Quem nunca amou vai poder vislumbrar um pouco da luz do sentimento mesmo quando envolto em sofrimento.
Considerando notícia recebida poucas horas antes, tudo ganhou dimensão e reflexão extra. Mas, como te disse, tenta lembrar-te dos momentos felizes. Estarei cá sempre para partilhares comigo o peso do medo e da insegurança. Desculpa não poder fazer mais. Acredita que se pudesse o faria. Custa-me ver o teu olhar vazio e sem esperança, a marca das lágrimas na tua pele… E ter apenas para te oferecer os meus ouvidos para desabafares, os meus braços para te abraçarem, as minhas mãos para te limparem as lágrimas, o meu ombro para chorares… É tudo o que tenho!

terça-feira, maio 23, 2006

Estou cansada!
Cansada de andar com rasgões na alma
Amarratoda e curvada dentro de mim!
Cansada de pensar... e se... mas...
Chega!
Tenho de dar um passo em frente
E não olhar mais para trás!
Quero e preciso voltar a ser quem sou!
Complicada é certo...
Mas confiante no ser humano.
Doce e não amarga pela dor!
Transparente e não opaca pelo medo!
Tanto já mudou nestas semanas,
Tanto do que sempre sonhei se vislumbra no horizonte...
Há que olhá-lo com luz no sorriso
E chamas no olhar!

sábado, maio 20, 2006

Forever Tango no Coliseu de Lisboa.
Lindo, intenso, sensual, sexual…
Lembrei-me de ti!
Como gostava de ter dançado o tango contigo!
Nossos corpos colados,
Não se percebendo onde começava o meu e acabava o teu…
Disseste-me, certa vez, que quando danças o tango
O teu par termina sempre com os pés roxos.
Os meus ficaram intactos!
A minha alma, essa sim, ficou ferida, magoada, pisada…
Mas também...
Nunca fui teu par…

domingo, maio 14, 2006

Sinto tanto a tua falta!
Quanto mais tempo passa mais me apercebo das marcas da tua ausência...
Tenho saudades da tua presença, do teu olhar, da tua voz, da tua alma...
Sinto tanto a tua falta!

sábado, maio 13, 2006

Porque não consigo acreditar nos elogios?
Porque tenho tanta facilidade em aceitar as críticas?

segunda-feira, maio 08, 2006

Preciso que a tranquilidade invada cada centímetro do meu corpo, cada poro da minha pele...
E principalmente preciso que a paz brilhe em cada fragmento da minha alma, esteja presente em cada respiração da minha aura...

domingo, maio 07, 2006

Sinto-me só...

sábado, maio 06, 2006

Arrepender-se-á com frequência das palavras que profere, mas nunca das que não disse. Porque terá sempre a hipótese de dizê-las se valerem a pena, ou manter-se calado para sempre se perceber que serão lesivas.

Aureliano Tapia Méndez

sexta-feira, maio 05, 2006

O meu coração bate ao som dos tambores...
O corpo não responde à dança da minha alma...

quinta-feira, maio 04, 2006

Tenho medo!
De mim, dos outros e do amanhã!
Tenho medo do que vejo quando me olho...
Tenho medo que os outros vejam o mesmo que eu...
Tenho medo do que sou...
Tenho medo do que posso nunca vir a ser...
Mas só me resta continuar em frente...
Até um dia!

quarta-feira, maio 03, 2006

Quando olho para ti vejo o perigo, o risco
Com um leve aroma a canela...

terça-feira, maio 02, 2006

O amor é um verbo impossível de conjugar dado que o pretérito não é perfeito, o presente pouco indicativo e o futuro incondicional.

António Lobo Antunes

segunda-feira, maio 01, 2006

Ainda não te expulsei da minha mente...
E o meu corpo pergunta por ti!