quarta-feira, novembro 22, 2006

Tenho um sentido de humor algo estranho, segundo fontes próximas!
E revela-se em qualquer momento...
Qunado hoje alguém, que acabara de conhecer, me disse: 'tens cara de porcelana', a reacção imediata foi: 'não sabia que a porcelana tinha acne!'
Resposta que o bom senso guardou sem divulgar!

sexta-feira, novembro 17, 2006

A tua ausência está bem presente em mim...

domingo, novembro 12, 2006

Salvador Dali
Assim me sinto hoje...
Fragmentada, em conflito, em colisão...
Como diz Jorge Palma: 'Tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar'

quinta-feira, novembro 09, 2006

O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "estou" não está
Porque ninguém está quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor

Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
Amor só é bom se doer

Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Canto de Ossanha - Vinicius de Moraes

terça-feira, novembro 07, 2006

domingo, novembro 05, 2006

Aqui estou eu... encolhida, escondida...
No meio de um caminho desconhecido...
Num dia de nevoeiro impenetrável...
Ninguém por perto!
Está escuro e não consigo ver o que virá!
O silêncio grita até ensurdecer a minha alma...
E o corpo prepara-se para a busca!
A busca dos sonhos esquecidos lá atrás...
Recuperados e devolvidos por ti...
Cheios de pó, envoltos em veludo roxo...
Tal como eu os deixara!
Baixo o olhar... vazio... sem coragem...
Alma cansada, corpo inerte,
Desmaio no gelado chão de pedra...
E ali fico... à tua espera...
Uma mancha difusa de pele branca e vestido negro!