Out through the fields and the woods
And over the walls I have wended;
I have climbed the hills of view
And looked at the world, and descended;
I have come by the highway home,
And lo, it is ended.
The leaves are all dead on the ground,
Save those that the oak is keeping
To ravel them one by one
And let them go scraping and creeping
Out over the crusted snow,
When others are sleeping.
And the dead leaves lie huddled and still,
No longer blown hither and thither;
The last long aster is gone;
The flowers of the witch-hazel wither;
The heart is still aching to seek,
But the feet question 'Whither?'
Ah, when to the heart of man
Was it ever less than a treason
To go with the drift of things,
To yield with a grace to reason,
And bow and accept the end
Of a love or a season?
Reluctance - Robert Frost
segunda-feira, maio 21, 2012
quarta-feira, abril 25, 2012
Ainda bem que apareceste e deixaste uma marca que vai permanecer...
"A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
A noite passada - Sérgio Godinho
"A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
A noite passada - Sérgio Godinho
domingo, abril 22, 2012
terça-feira, abril 17, 2012
"The sunshine blinded me this morning love
Like the sunshine love comes and goes again
I love you I love you
The sea air it's flowing through my room again
Like the thoughts of you fill my heart with joy again
I'm sorry
I miss you
All things that live one day must die you know
Even love and the things we hold close
Look at love look at love look at love
Look what we've done
Loneliness is a very special place
To forget is something that I've never done
Silently silently you touch my face"
Thoughts of you - Dennis Wilson
Like the sunshine love comes and goes again
I love you I love you
The sea air it's flowing through my room again
Like the thoughts of you fill my heart with joy again
I'm sorry
I miss you
All things that live one day must die you know
Even love and the things we hold close
Look at love look at love look at love
Look what we've done
Loneliness is a very special place
To forget is something that I've never done
Silently silently you touch my face"
Thoughts of you - Dennis Wilson
segunda-feira, abril 16, 2012
Sinto a tua falta...
Sinto a falta das nossas conversas, dos teus conselhos...
Sinto a falta do teu riso... Eras uma mulher de rir, mais do que de sorrir...
Sinto falta de te beijar a face ou a testa à despedida...
Sinto falta de te acariciar o cabelo, ou, nos últimos meses, a falta dele...
Sinto falta do teu olhar, ora traquina qual uma criança, ora triste e pesado qual alguém cansado de lutar e perder...
Sinto falta da tua garra de viver, embora nos últimos meses já com pouca vida para agarrar e pouca força para viver...
Sinto a tua falta... Nos dias bons... E nos dias maus...
Sinto a falta das nossas conversas, dos teus conselhos...
Sinto a falta do teu riso... Eras uma mulher de rir, mais do que de sorrir...
Sinto falta de te beijar a face ou a testa à despedida...
Sinto falta de te acariciar o cabelo, ou, nos últimos meses, a falta dele...
Sinto falta do teu olhar, ora traquina qual uma criança, ora triste e pesado qual alguém cansado de lutar e perder...
Sinto falta da tua garra de viver, embora nos últimos meses já com pouca vida para agarrar e pouca força para viver...
Sinto a tua falta... Nos dias bons... E nos dias maus...
domingo, abril 15, 2012
"Tudo quanto na vida eu tiver,
Tudo quanto de bom eu fizer,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
Uma casa num alto qualquer,
Com um jardim e um pomar se couber,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E depois, quando a gente quiser,
Passear, ir pra onde entender,
Não importa onde a gente estiver,
Estaremos a sós.
E depois quando a gente voltar,
O menino que a gente encontrar,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E de noite quando ele dormir,
O silêncio do tempo a fugir,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E por fim, quando quando o tempo fugir,
E a saudade nos der de nós dois,
E a vontade vier de dormir,
Sem ter mais depois.
Dormiremos sem medo nenhum,
Pois aonde puder dormir um,
Podem dormir dois,
Podem dormir dois,
Podem dormir dois."
Canção de nós dois - Vinicius de Moraes
Tudo quanto de bom eu fizer,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
Uma casa num alto qualquer,
Com um jardim e um pomar se couber,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E depois, quando a gente quiser,
Passear, ir pra onde entender,
Não importa onde a gente estiver,
Estaremos a sós.
E depois quando a gente voltar,
O menino que a gente encontrar,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E de noite quando ele dormir,
O silêncio do tempo a fugir,
Será de nós dois,
Será de nós dois.
E por fim, quando quando o tempo fugir,
E a saudade nos der de nós dois,
E a vontade vier de dormir,
Sem ter mais depois.
Dormiremos sem medo nenhum,
Pois aonde puder dormir um,
Podem dormir dois,
Podem dormir dois,
Podem dormir dois."
Canção de nós dois - Vinicius de Moraes
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